INFORMAÇÃO EDUCACIONAL

 

                                                                           

 

BURITI DOS MONTES REALIZA I FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

 

            Nesta sexta-feira, 21 de outubro de 2011, realizou-se o Fórum Municipal de Educação no auditório João do Monte Complexos Administrativo de Buriti dos Montes/PI. O mesmo configura-se como um espaço de interlocução entre a sociedade civil e Governo do Estado, reivindicação histórica da comunidade educacional e fruto de deliberação da CONAE1 -2010. Sua finalidade é acompanhar e avaliar a implementação de deliberações promovendo articulações necessárias entre as Redes para a implementação das Políticas Públicas.

            O Fórum teve inicio com a execução do Hino do Piauí e do local, seguido de uma apresentação cultural de dança pelos alunos (nas) das escolas Tia Deca e Professora Isaura, ambas na zona urbana, (coreografia organizada pela professora Ceiça).

            Após a abertura o Supervisor da Rede Estadual de ensino em Buriti dos Montes, Profo. Francisco Reginaldo Furtado Marinho, fez uso da palavra. Em seu discurso o supervisor fez uma análise das metas que foram atingidas no PNE (Plano Nacional de Educação) em vigor, bem como uma retrospectiva nessas duas últimas décadas, para explicar o grande avanço do ensino no município, principalmente sobre a Rede que supervisiona. Reginaldo comentou ainda a importância desse fórum para se promover as articulações entre as redes a fim de implementar as políticas públicas e trazer melhoria para a qualidade do ensino.

            A segunda pessoa a discursar foi à professora Raimundinha Melo que fez um esboço sobre a educação Básica de Qualidade, valorização dos profissionais da educação e financiamento da educação. Na ocasião a profa. apresentou dados oficiais no que se refere as metas do atual PNE, relacionando essas às do munucipio e parabenizou o municipo pelo o grande avanço no cumprimento de muitas metas em comparação outros entes federados, principalmente no que refere à formação do quadro de funcionarios. A palestrante ressaltou grande importância do PAR e de sua re-elaboração, uma vez que o mesmo é o caminho para infraestruturar as escolas em todos os aspectos, através de financiamentos para construção, ampliação e reforma das unidades escolares e oferta de formação inicial e continuada para inovar a prática docente, a fim de que o município possa oferecer uma educação de qualidade.

 

 

1Conferência Nacional de Educação

            A Secretária Municipal de Educação e Cultura, Profa. Maria de Lourdes da Silva Soares, fez uma avaliação do Plano municipal de Educação, mostrando os avanços e as dificuldades encontradas para o cumprimento das metas. Na sua explanação a Secretária destacou o empenho do município, principalmente na questão da acessibilidade e formação do corpo docente, “apenas três professores efetivos não possuem formação superior porque se recusaram a fazer, muitos de nossos professores já estão é Pós-Graduado, afirma a Secretária”. Outro fator que deve ser ressaltado é o atendimento a Educação Infantil de 04 e 05 anos, e de 0 a 03. Pois embora a infraestrutura das escolas não atendam os requisitos do MEC para essa clientela de 0 a 3 anos, mas o municipio há anos vem ofertando essa modalidade de ensino, mesmo que seja com o mínimo de qualidade, atendendo pelo menos com o básico, que é alimentação e brinquedos.

            Após as explanações foi feito a divisão dos participantes em cinco grupos para analisarem o Projeto Lei para o PNE 2011-2020, discutirem as temáticas que norteiam o fórum e em seguida os grupos apresentarem propostas que atendam aos anseios para a melhoria da qualidade da educação no município. As temáticas trabalhadas são:

1-Democratização do acesso à educação básica; 2-Modalidades: EJA, educação especial, profissional e tecnológica; 3-Educação, arte e cidadania; 4-Formação Inicial e Continuada; 5-Valorização dos profissionais da educação 6-Gestão democrática; 7-Inclusão social e diversidade; 8-Financiamento da educação e saúde; 9-Educação e empreendedorismo; 10-Educação e sustentabilidade; 11-Educação Política e Sindical 12-Educação do Campo 13-Educação Superior; 14-Educação e Planejamento; 15-Alfabetização de jovens e adultos: (PBA); 16-Avaliação no contexto educacional.

GRUPO – I

  1. Democratização do acesso à educação básica;
  2. Modalidades: EJA, educação especial, profissional e tecnológica.

Estratégias:

  • Fazer parceria com o Governo Federal para a construção de creches nas zonas urbana e rural;
  • Estruturar as unidades escolares que já oferecem atendimento a este público para melhorar o atendimento;
  • Fazer levantamento da demanda do público da educação infantil que está fora e dentro das escolas;
  • Oferecer formação para os professores que atuam na Educação Infantil;
  • Criar polos de atendimentos às crianças de 0 a 3 anos nas comunidades mais populosas;
  • Na construção das creches, levar sempre em consideração o atendimento às crianças com Necessidades Educacionais especiais;
  • Inserir todos os alunos com necessidades educacionais especiais nas salas de ensino regular, na faixa etária de 6 a 14 anos de idade;
  • Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento

GRUPO - II

  • Formação Valorização dos profissionais da educação
  • -  contratar profissionais com licenciatura ou pelo menos alunos que estejam cursando licenciatura, através de concursos ou processo seletivo (com base na meta 15)
  • Garantir a formação continuada na área de atuação do docente (meta 15 e 16).
  • Valorizar o profissional ( serviços gerais, auxiliares e administrativo)  de acordo com a sua formação (meta 15 e 16 do plano).
  • Capacitar os profissionais da educação ( servidores gerais, auxiliares e administrativo) visando melhorias.
  • Assegurar o nº máximo de 25 alunos por turmas nas séries finais do ensino fundamental maior.
  • Garantir o atendimento de forma integral quanto a saúde física, psicológica e intelectual do profissional da educação.
  • Equiparação salarial com os demais profissionais de nível superior.
  • Revisar o Plano de Cargos e Carreira dos profissionais do Magistério do Município dentro do prazo máximo de até um ano.
  • Exemplo.
  • Valorização da formação do professor.
  • Mudar para vencimento de 20hs e 40hs invés de 1º e 2º turnos
  • Redução da jornada de trabalho  (em sala de aula)

GRUPO – III PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

META – Atingir as médias nacionais para os anos iniciais e finais estipuladas para o Ideb

  • ESTRATEGIAS:
  • Implantar Diretrizes Curriculares Municipais para trabalhar com  base nas habilidades propostas para as avaliações do MEC, utilizando-as também nas avaliações municipais que deverão ser aplicadas anualmente.
  • Acompanhar o Plano de Ações Articuladas – PAR, de modo que as ações planejadas possam ser fiscalizadas no âmbito do municipio.
  • Manter a atual média municipal do Ideb sempre em constante crescimento.
  • Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao aluno em todas as etapas da Educação Básica, disponibilizando materiais didáticoescolar, transporte, alimentação e atendimento à saúde.
  • Instituir mecanismo de avaliação e cumprimento das metas estabelecidas, como um fórum de educação anualmente.
  • Promover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas de ensino fundamental e medio.
  • Fortalecer a atuação dos Conselhos Escolares, FUNDEB, CAE e Conselho Municipal de Educação.

 

GRUPO – IV GESTÃO DEMOCRÁTICA

  • METAS
  • Garantir mediante lei específica aprovada em âmbito municipal para que a nomeação de diretores esteja vinculada aos critérios de mérito e desempenho e a participação da comunidade escolar.
  • Garantir que os municipios possam fazer repasses diretos às escolas para que os gestores juntamente com a comunidade escolar possam decidir sobre as demandas da escola.
  • Implantar associação de pais e mestres em 100% das escolas municipais

 

EDUCAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL

  • Reformular o currículo escolar assegurando para que a educação política e sindical seja trabalhada desde a infância. (ex: elaborar cartilhas)
  • Estimulas a criação de grêmios estudantis

 

GRUPO – V

 EDUCAÇÃO ARTE E CIDADANIA

  • Promover o fortalecimento da identidade cultural e cidadania do município;
  • - Expressão objetiva (estética, corporal, musical e intelectual) para novos caminhos de inserção e participação social.
  • - Adequar o currículo escolar e estabelecer as diretrizes pedagógicas para a educação básica, respeitando a diversidade.
  • Instituir no âmbito municipal uma política multi-setorial envolvendo profissionais. (psicólogos, nutricionistas, psicopedagogo)
  • Oferecer educação em tempo integral em, pelo menos, duas escolas públicas do município.

ESCOLA DO CAMPO

  • Assegurar a educação do campo a 100% da população de 3 a 17 anos de idade;
  • - Garantir atendimento educacional aos jovens, adultos e idosos
  • - Assegurar vagas a todas as crianças de ensino Infantil
  • - Oferecer transporte escolar adequado para os alunos da escola do campo.
  • - Equipar pelo menos oito núcleos com recursos adequados a pessoas cm necessidades educacionais especiais.
  • 2. Criar uma política de atendimento à formação do professor para atuar em escolas do campo.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 

  • Definir uma política especial para erradicação do analfabetismo.
  • -Capacitação de professores.
  • - Técnicas voltadas para educação de jovens e adultos.
  • - Recursos tecnológicos didáticos pedagógicos.
  • - Atendimento individualizado aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
  • - Elevar a taxa de alfabetização da população de jovens e adultos e erradicar a taxa de analfabetismo absoluto em um prazo e no mínimo cinco anos.
  • - Criar proposta de incentivo financeiro aos alunos analfabetos como forma de incentivar sua freqüência e assegurar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.

 

            Após as apresentações dos grupos, articuladora, professora Raimundinha Melo, elogiou os trabalhos dos grupos considerando muito significativas as propostas apresentadas. Logo em seguida a Coordenadora do Fórum, Profa. Maria de Lourdes da Silva Soares, fez o fechamento do mesmo agradecendo aos participantes pelo o empenho e por mais uma tarefa cumprida.

 

Texto: Profo. Carlos Antonio Monte. 22/10/2011

 

APRENDA COMO FAZER CITAÇÕES NOS TRABALHOS ACADÊMICOS

 

        As citações são partes de um parágrafo, de um texto, enfim, de uma obra de um determinado autor que utilizamos nos nossos trabalhos para dar sustentação aos nossos argumentos, uma vez que são autores que já realizaram estudos aprofundados sobre determinado tema e na maioria das vezes comprovaram cientificamente aquilo que foi estudado. Mas para fazer essas citações que dão uma estruturação aos nossos trabalhos deveremos seguir uma normatização, ou seja, as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), isso porque não podemos nos apoderar daquilo que não nos pertence, o trabalho do outro.

        As citações podem ser: direta, simplesmente é transcrito parte da obra (é a mais utilizada), indireta quando compreendemos o pensamento do autor mas expressamos com nossos argumentos. Mas mesmo assim o autor será citado porque foi por causa de seu que formulamos tais argumentos. Vejamos exemplos a seguir:

Nas citações de até três (3) linhas procede normalmente no texto com a mesma fonte, porém cita o autor, ano e página, e as palavras dele entre aspas.

Exemplo: Nesse trecho eu estava falando sobre a inteligência humana.

A Psicologia deixa claro que embora os psicólogos apresentem definições diferentes sobre a inteligência, porém num ponto todos concordam que a inteligência é “uma qualidade que todo ser humano possui, em maior ou menor grau” (BRAGHIROLLI, 2001 p. 136.).

Agora veja esta outra citação que fala da importância das relações:

Vygotsky (2001) considera a “mediação fundamental no processo de construção do conhecimento.”

E, esta que sobre a Pré-Escola

Segundo Piaget apud Assis (2004) “a Pré-Escola não pode ser vista como um passatempo, e sim um espaço criativo, que permite a diversificação e ampliação das experiências infantis, valorizando a inventividade da criança e promovendo a autonomia.”

 

Observe que na primeira citação o autor aparece depois da citação, nesse caso coloca o sobrenome do mesmo em maiúsculo ano e página, se houver, entre parênteses.

No segundo caso o autor vem antes, sendo assim escreve-se minúsculo, ou seja, normalmente coloca ano e pagina, se houver dentro de parênteses.

No terceiro caso também o autor vem antes e veja que seguiu o mesmo procedimento do segundo, porem apareceu nome de dois autores mais a palavra apud. O que isso significa? Simples: Essa palavra apud, quer dizer que o autor foi citado por outro autor, isto é, o que encontra-se entre aspas é de Piaget, mas eu encontrei essa citação numa obra de Assis. Então a expressão acima leia, segundo Piaget citado por Assis em 2004, .... Compreendeu? Caso tenha dúvida depois explicarei melhor.

Veja que as citações acima nenhuma ultrapassou três linhas, portanto continua na mesma formatação do texto.

        Observe a citação seguinte:

Diante do contexto cheio de desafios e descaso entre professores encontram-se os que 

(...) tiram de quase nada formas criativas, amorosas, inovadoras, estimulantes, que mobilizam a curiosidade das crianças de aprender, o que as faz a cada dia retornar à escola com brilho nos olhos, cheias de perguntas, cheias de descobertas, ansiando por compartilhar com a professora e com as outras crianças os seus novos saberes e novos de saber. (GARCIA 2002 apud ESCHER).

Agora a citação foi mais de três linhas, aí tenho que mudar a formatação que fica assim:

A mesma fonte do texto, mas o tamanho é menor, as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), recomendam que sejam tamanhos 10 ou 11, porém é melhor mesmo usar o 10 para diferenciar melhor do tamanho normal. Afastar 4 centímetros para direita e colocar no espaço simples entre linhas.

        Essas, são citações diretas, isto é, não se pode alterar nada daquilo que o autor diz. Nas citações indiretas acontecem quando analiso uma obra de um autor por exemplo, Augusto Cury e faço uma interpretação daquilo que ele diz, nesse caso faço referência ao autor, porque ele serviu de fonte de inspiração ou compreensão de uma situação, mas escrevo com minhas palavras, como no exemplo abaixo:

De acordo com Cury (2003) os registros da memória acontecem de forma involuntária, isso significa dizer que as crianças irão registrar os acontecimentos da sala de aula inconscientemente.

Observe que aqui não tem aspa nem recuo ou diferença de fonte, porque é uma interpretação minha, sobre o que li  e compreendi do autor. Mas veja que referenciei o mesmo, pois serviu-me de inspiração para compreender uma situação. Esse tipo de citação são as chamadas citações indiretas. Porque mesmo que indiretamente o autor foi muito útil para o trabalho.

        Todos os autores citados devem aparecer na folha de referência que deverá vir depois do texto propriamente dito. Ex.:

CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes – Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

BRAGHIROLLI, Eliane Maria (et all). Psicologia Geral 20ª ed. Petrópolis – Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

 

Perceba que primeiro o sobrenome do autor separado por vírgula do nome, o título da obra, destacado, o local, a edição e o ano de publicação da obra.

Na segunda referência, veja que aparece a expressão entre parênteses (et al)  essa expressão significa outros. Ou seja, até três autores escreve-se um após o outro separado por ponto e vírgula obedecendo os mesmos procedimentos entre nome e sobrenome, porém de 4 autores em diante escolhe um e a expressão (et al).

Portanto, esses são alguns esclarecimentos sobre as citações nos trabalhos acadêmicos e científicos. Espero que as informações  sejam úteis para aqueles que irão entrar nas faculdades ou mesmo para os que já se encontram lá, mas não dominam ainda esses procedimentos.

Em breve irei escrever artigos sobre como proceder em cada tipo desses trabalhos como: Resumo, resenha, projeto de pesquisa, projeto de intervenção pedagógica, relatório de pesquisa, artigo e monografia. Aguardem.

 

 

Carlos Antonio Monte – 20/10/2011 

 

FORMAÇÃO PELA ESCOLA EM BURITI DOS MONTES CONTA COM PRESENÇA DE MULTICADORAS EM AULA PRESENCIAL E FOI ELOGIADO PELO DESEMPENHO

 

O Programa Formação pela Escola em Buriti dos Montes conclui o 4º período de vinculação. Durante esses períodos foram formado cinco turmas nos cursos ofertados pelo o programa.

O PFE (Programa Formação pela Escola) é um Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) que tem como objetivo principal Contribuir para o fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros envolvidos coma a execução, o monitoramento, a avaliação, a prestação de contas e o controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, autarquia do Ministério da Educação.

É ofertada uma série de cursos de forma modular de 40 horas cada, sendo 8 horas presenciais em dois encontros de 4 horas, um no inicio que será discutido a importância do Programa e sua dinâmica de desenvolvimento, bem como introdução no módulo da temática escolhida. No encontro presencial final é socializado aquilo que foi aprendido durante o módulo e apresentado o trabalho final que exigido na conclusão de cada módulo. Esse trabalho pode ser um projeto ou um relato de uma experiência com a identificação de um problema na temática em estudo e deverão ser apontadas possíveis soluções.

As turmas que já foram formadas pelo o Programa Formação pela Escola em Buriti dos Montes: 02 turmas de Competências Básicas, 01 Controle Social para Conselheiro, 01 PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola e 01 do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).

Dia 23 de Agosto do correte ano aconteceu a aula presencial final do Módulo Pnae, no auditório João do Monte, Complexo Administrativo Francisco Soares à Rua José Alves bairro centro Buriti dos Montes, e contamos com a presença da Coordenação Estadual do Programa através das Multiplicadoras: Maria do Carmo e Rutilene Dias que demonstraram satisfeitas com o desenvolvimento do Programa em nosso município, tanto com os trabalhos do Tutor, Professor Carlos Antonio Monte e interesse dos cursistas quanto pelo o apoio que a Secretária de Educação Municipal, Profra. Maria de Lourdes da Silva Soares, pois sem essa mútua ação o Programa não funcionaria.

Portanto, Buriti dos Montes está de parabéns, primeiro porque o Ex.a. Sr. Prefeito Municipal na época ter aderido ao Programa e solicitado no PAR e depois porque pessoas comprometidas tem levado a serio o trabalho, saindo ganhando, portanto, à população buritiense, uma vez que estão se capacitando para ajudar no controle social e a melhorar a qualidade da educação em nosso município.

 

Carlos Antonio Monte – Buriti dos Montes, 04/09/2011   

 

 

 

COM-VIDA NA ESCOLA

 

            Nesse ano de 2010, no município de Buriti dos Montes/PI, no que se refere à educação muitas ações foram movidas no sentido de melhorar a qualidade da educação, bem como a qualidade de vida das pessoas, entre essas ações está a COM-VIDA NA ESCOLA que da qual sou coordenador municipal.

            A COM-VIDA é a “Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida” é uma forma de organização na escola, que junta à idéia de jovens da I Conferência de criar “conselhos de meio ambiente nas escolas, com os círculos de aprendizagem e cultura. Isto é, Um grupo de pessoas, chamado grupo mobilizador, que é formado nas escolas que irão mobilizar os demais para promoverem ações que venham melhorar a qualidade do meio ambiente e de vida na escola e fora dela, pois a maioria dos projetos que serão desenvolvidos através da COM-VIDA, irão além dos muros das escolas, beneficiando toda comunidade que a pertence.

            A COM-VIDA, pode ser definida como círculo de aprendizagem, pois através das discussões em assembléias, decisões coletivas e trabalhos produzidos em grupo, formamos um círculo onde construirmos um conhecimento coletivo.

            O principal objetivo da COM-VIDA é realizar ações voltadas à melhoria do meio ambiente e qualidade de vida, promovendo intercambio entre a escola e a comunidade, e contribuir assim para um dia-a-dia participativo, democrático, animado e saudável. Por isso, seus principais articuladores são os estudantes, tendo em vista que, é muito difícil mudar a concepção das pessoas adultas, bem como das pessoas da terceira idade, pois estas têm uma filosofia construída e nem sempre param para refletir sobre os danos ambientais. Já com as crianças, adolescentes e jovens será possível clarear suas mente, a partir de ações educativas na escola, daí importância da criação dessa Comissão na escola.

            Espera-se conscientizar essa clientela e a mesma possa espalhar essa idéia através da sensibilização a toda comunidade.

            Das sete escolas de Ensino Fundamental Maior de Buriti dos Montes foram criadas a COM-VIDA em cinco, em dois e onze, iremos criar nessas duas que não foi possível nesse segundo semestre de 2010, e também pretendemos criar a mesma na Unidade Escolar Municipal Tia Deca, pois apesar de ter apenas Fundamental Menor é uma escola de grande porte, tendo em vista que atende a quase 500 alunos.

            As escolas que foram criadas a COM-VIDA foram Professora Isaura na sede, Raimundo Vicente – Jati, Aristide do Monte Torres – Tranqueira, General Gaioso – Nova Olinda, Gonçalo Furtado – Cana Brava.

            Em 2011, Voltaremos a essas escolas para criar a Agenda 21, essa, pode ser considerada a coluna vertebral da COM-VIDA, pois é através da mesma que se constrói um plano de ação que irá programar e distribuí responsabilidades das ações da COM-VIDA.

            Contudo, espera-se que a COM-VIDA atinja seus objetivos e metas, trazendo melhoria para todos, pois a criação da mesma só tem sentido se for para modificar para melhor o dia-a-dia da escola e da comunidade da qual é inserida. E fica essa reflexão do Betinho.

 

Tudo o que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou bairro, acontece comigo. Então, eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida.”

                                                                                   Hebert de Souza, o Betinho

 

Carlos Antonio Monte. 20/10/2010.

   

              


 

FORMAÇÃO PELA ESCOLA EM BURITI DOS MONTES/PI

 

O municipio de Buriti dos Montes/PI, agora que completou sua maioridade, mas tem uma visão de cidade adulta, principalmente, no que se refere à educação, pois as pessoas que têm estado e estão dirigindo os rumos do mesmo, sabem que a educação é sinônima de desenvolvimento. Por isso têm desenvolvido muitas ações a fim de melhorar a qualidade da mesma e ter portanto, um município rumo ao desenvolvimento e com uma população consciente de seu dever para ajudar no controle social.

Para conseguir êxito nesse processo de desenvolvimento, o município tem aderido à maioria dos programas desenvolvidos através das ações do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), como por exemplo, o Programa Formação pela Escola, que até então, poucos municípios piauienses tiveram esse privilegio.

O Programa Formação pela Escola é um curso a distância que visa capacitar às pessoas envolvidas com execução, acompanhamento, avaliação, prestação de contas e controle social dos recursos públicos destinados aos programas do FNDE.

O Formação pela Escola pretende atingir gestores, técnicos, conselheiros, professores, merendeiras, pais de alunos e representantes da comunidade envolvidos nos diferentes programas geridos pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). O curso é dividido em Módulos equivalente à 40hs cada.

O primeiro Módulo é o de Competências Básicas que é obrigatório para prosseguir no curso com outras temáticas ( PDDE, PNATE, PLI, PNAE, FUNDEB). Após o primeiro módulo, os demais dependem da demanda mas também da oferta, isto é, mesmo que a maioria cursistas que concluíram o anterior, escolha uma temática, é necessário que a mesma esteja disponível para nosso Estado, ao contrário não será possível.

Em nosso município o curso Formação pela Escola está em andamento, pois concluímos o Módulo de Competências Básicas no bimestre outubro e novembro de 2010 e estamos esperando a próxima vinculação de turma para desenvolver uma das temáticas, que no caso já estou me preparando para coordenar a mesma enquanto Tutor.

 

(Carlos Antonio Monte – janeiro de 2011)